quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Post da Suzaninha!!!

Oi Amigos!!!!

ando sumida né?! Férias de filhos significa expediente extra de trabalho..não sobra tempo pra nada...mas não esqueçi das minhas responsabilidades no blog não..(viu Le?!!)

Li esse texto semana passada e achei super interessante. É um pouco longo mas vale a pena a sacudida...afinal, somos responsáveis pela formação dos cidadãos de amanhã.

bjos, Suzana


A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada

Eliane Brum



ELIANE BRUM
Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo).
E-mail: elianebrum@uol.com.br
Twitter: @brumelianebrum

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.


Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.


Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.


Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.


Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.
■Outras colunas de Eliane Brum: O amor que sabe do tempo e do vento; A coluna que (quase) ninguém lê; "Minhas raízes são aéreas"; Na pele do outro


É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?


Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.


Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.


Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.


A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.


Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.


Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.


Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.


Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.


O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.


Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.


Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.


Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.


Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.


(Eliane Brum escreve às segundas)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

SÊ GRATO!

No último encontro do Hahessed, (excepcionalmente) quarta passada, nos unimos na capela do Grão de Trigo em louvor e agradecimento à cura do nosso amigo Bruno. Foi uma noite muito simple e bonita, na qual o Santíssimo nos foi exposto na sua real grandeza, COMO REI. O expositor do Santíssimo era belíssimo, grande, dourado, majestoso e nosso REI fez-se presente como tal.

Em sua retórica inspirada e direta, a Lila nos lembrou da importância de sermos GRATOS!!! E, especialmente, sermos literais e claros com relação a nossa gratidão. Não apenas ter em si o sentimento da gratidão mas EXPRESSAR de forma clara a gratidão que sentimos...seja ela por Deus, por um parente, por um filho, por um assistente...enfim, por quem quer que seja. Nós estávamos ali àquele dia UNICA E EXCLUSIVAMENTE PARA AGRADECER e nada pedir.

ô tarefa difícil...estamos, insconscientemente, sempre pedindo..é, no gerúndio mesmo...pedindo, querendo, desejando... e, mesmo agradecendo, sem querer, sai um "ô Meu Pai, mantenha as graças derramadas sobre minha vida"...Pedindo de n0ovo...

Naquele dia, vi como era muito mais fácil pedir que agradecer. Em muitos momentos, controlei meus pensamentos para não pedir mais nada, pelo menos, naquela noite.

Vi também a importância de sermos literais em relação ao sentimento GRATIDÃO. Quantas vezes admiramos a postura/carinho/ajuda do outro e simplesmente absorvemos felizes sem expressar claramente: MUITO OBRIGADA FULANO POR SER TÃO BOM COMIGO, OU POR SER TÃO CARINHOSO, POR FAZER MINHA VIDA MAIS FÁCIL, MAIS FELIZ...WHATEVER....

Sejamos literalmente GRATOS àqueles tão importantes na nossa vida!!!! O primeiro da lista, certamente é nosso REI.

Aproveito o ensejo para agradecer a cada um que perde um minutinho para ler esse post e pensar sobre o assunto!!!! ("a ocasião faz a gratidão " rsrsrs)

Bjos, Suzana

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Solidão do Pai - por Camila Lima

“Mas eu não estou só; o Pai está comigo.” (Jo 16, 32b) 

Este versículo me fez refletir sobre a solidão... Solidão que todos nós vivemos por mais bem acompanhados e/ou assessorados que sejamos.
A solidão a que me refiro é aquela que trata de nossos desafios mais íntimos, aqueles que são tão inerentes ao nosso eu, ao “nosso mundo particular” que não é possível partilhar nem com as pessoas que mais confiamos.
Não sei se isto soa estranho para alguém, mas acredito ser algo comum a todos. Por mais transparente que se possa ser, nosso eu interior é tão imenso que não temos como expressar toda sua complexidade, por isso alguns conteúdos ficam nessa parte do nosso ser que não é possível revelar.
Minha reflexão me fez pensar em minhas questões e dificuldades mais íntimas, algumas que me trazem alegria e gozo, outras que me trazem angústia e medo... Daí surgiu a pergunta que partilho com vocês: Como tenho vivido essa parte de nossa vida que só pertence a mim? Será que tenho a mesma sensação/convicção de Jesus que afirma “Mas eu não estou só; o Pai está comigo”?
Não sei qual será a resposta de cada um, porém sei que as vezes me esqueço dessa companhia tão ilustre e deixo de usufruir dessa presença de Pai e da paz que Ele pode me trazer.
Quando vivemos na certeza de que o Pai está conosco nossas questão particulares se tornam um doce desafio, pois temos ao lado nosso Mestre, aquele que nos conhece mais que nós mesmos e sabe os atalhos de nossa alma! Usufruir da companhia desse Pai que nunca nos abandona, significa torna-se completo, pois existe algo tão grande em nós que sozinhos não conseguimos acessar!
Realmente acredito todos têm uma parte solitária, aquela parte que nos faz exclusivos, que não é possível partilhar com ninguém... é nessa parte do nosso eu que somente o Pai pode adentrar e nos dá o conforto e o sentido que tanto precisamos para termos paz e sermos verdadeiramente felizes!
Que o Pai esteja contido e que tu nuca te sintas só!!!!
Com todo meu amor,
Camila.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Temos encontro Hoje!!!

Oi Amigas!!!!

quanto tempo hein.....estamos TODAS sumidas...Hoje nos encontraremos no Grão de Trigo às 19:30 para mais uma noite e graça e louvor. Nosso encontro mensal do Hahessed realizar-se-á excepcionalmente hoje em virtude da missa de 7o. dia da vó da Lila (mãe da tia Ceres) que foi ontem e, infelizmente, não pude comparecer.

Será uma noite de muita alegria pois agradeceremos ao nosso Pai a recuperação do Bruno e sua volta. Na noite de hoje será muito importante nossa união e intercessão pois a Loris estará conosco e o Bruno ainda precisa recuperar-se totalmente.

Então nos vemos hoje à noite cheios de amor, fé e alegria no coração.

Até mais tarde, beijo.

Suzana

quarta-feira, 18 de maio de 2011

AMIGOS EM CRISTO: FÉ E SOLIDARIEDADE

Estou sempre me impressionando com o poder da fé. Não somente o poder que ela no sentido mais "comum" da palavra, mas em sentidos mais amplos. Já falei pra vocês da nossa maior missão no Hahessed que é a intercessão por aqueles que mais precisame de oração em um certo momento da vida. Pois é. Essa semana fomos pegas de surpresa com a notícia de que o marido de uma grande amiga (e nosso amigo também) está seriamente doente, internado em SP. No mesmo dia (esta segunda - feira) formamos, de forma rápida e eficiente, uma corrente de oração e jejum. Fomos convocadas de forma extraordinária para uma adoração naquele mesmo dia pela cura do Bruno.

Foi indescritível a experiência que vivemos naquela noite de segunda-feira. A capelinha da Cristo Rei estava lotada. Gente em pé, no chão. Amigos queridos, conhecidos e desconhecidos (isso mesmo!!) do Bruno, da Lorena, e de toda a família Landim estava presente. Gente que acredita no poder da cura pela oração e gente que não tem tanta certeza disso, mas que ali estava em SOLIDARIEDADE. Ter amigos em Cristo é um presente precioso.

Foi uma noite linda...mágica. TRANSFORMADORA. Rezamos, louvamos, adoramos ao Pai. Pedimos e acreditamos cegamente no milagre da cura dada aos que se socorrem nele. Saimos daquela capela na certeza absoluta da cura de nosso amigo.

Sai daquela capela com a certeza absoluta de PERTENCER AO FAMILIARIS CONSORTIO, E DE QUÃO SOU ABENÇOADA POR ISSO. TER AMIGOS EM CRISTO E CULTIVAR ISSO NA MINHA VIDA É O MAIOR PRESENTE QUE POSSO ME DAR.

Bjo grande e pense nisso.

Suzana

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Oi gente!!!

O blogger passou quase dois dias fora do ar para manutenção e isso acabou atrapalhando minha postagem no dia certo. Fiquei feliz ao conseguir acessar hoje para lembrar vocês que hoje é dia de Nossa Senhora de Fátima (lembram do meu post passado?!). Acabei de visitar a Bas''ilica de Fátima e me emocionei com a paz encontrada naquele lugar e a fé que move tantos a visitar e pagar promessas.

Continuamos no mês de Maio (e de Maria), motivo pelo qual acho justo lhe prestar mais homenagens.

Na segunda-feira passada, no encontro do Grupo Porta do Céu, a Leane nos falou sobre as virtudes de Maria e prestamos um compromisso de assumirmos uma de suas virtudes ao longo do mês. Esse exercício já fizemos também no Hahessed e foi muito válido. Maria é dotada de grandes virtudes como temperança, fé, esperança, obediência, misericórdia, justiça, fé e caridade.
São tantos os dons...

Proponho a você a escolha de um desses dons (escolha o que mais lhe falta!) para a maior vigilância e prática nesse mês de maio. Você pode se surpreender com o que é capaz de evoluir.

ORAÇÃO - Santíssima virgem que nos montes de Fátima Vos dignastes a revelar a três humildes pastorinhos os tesouros de graças contidas na prática do vosso Rosário, incuti profundamente em nossa alma o apreço, em que devemos ter esta devoção, para Vos tão querida, a fim de que, meditando os mistérios da nossa Redenção que nela se comemeora, nos aproveitemos de seus preciosos frutos e alcancemos a graça, que Vos pedimos nesta oração, se for paa maior glória de Deus, honra vossa e proveito de nossas almas. Assim seja.

Beijos grandes, Suzana

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Voltei!

Oi!!!

Voltei. Depois de uma viagem maravilhosa, voltei à minha (feliz, com a graça de Deus!) realidade...na maioria das vezes corrida, puxada, trabalhosa, mas, indubitavelmente, feliz realidade.

Minha vigem teve uma mudança de planos um pouco antes de sua realização, mudança essa que acabou trazendo uma surpresa muito agradável, para comprovar a tese de que sempre tem algo positivo nas coisas. Essa viagem originalmente seria para o Marrocos (lugar que sonhava conhecer há muito tempo) e para a Espanha. Em Janeiro, começaram a pipocar manifestações/revoluções em diversos países do mundo árabe. No Marrocos tudo começou de forma pacífica, mas com o passar dos tempos, o negócio foi complicando. Em Março, deixaram de ser tão pacíficas assim e aí, resolvemos mudar a rota da viagem. Fiquei arrasada...nenhum lugar era exótico, perto, cosmopolita e interessante e "tão encaixável" na minha viagem como Marrakesh...Em cima da hora, resolvemos ficar em Lisboa.

Já que estávamos em Lisboa, uma visita à Fátima seria providencial. Estávamos em plena véspera de Semana Santa e o Hahessed vinha intercedendo por tanta gente...

Não sei se era eu que estava no "clima" ou se Fátima tem esse poder: fui completamente envolvida de paz ao chegar à Basílica. Tantas famílias, tantas promessas sendo pagas, tanta fé no coração dos presentes. Emocionante. Sempre me emociono nesses locais onde enconto muitos reunidos pelo poder da fé. Chegamos um pouco antes de uma missa começar, aproveitei para acendar várias velas pedindo a intercessão por todos aqueles que estavam precisando de uma "força extra" e por toda minha família também. Depois, assistimos à missa. Simples e profunda como cabia ao momento de quaresma.

O dia foi longo e prazeroso. Saímos para jantar e fomos em um lugar muito legal onde fomos atendidos por um jovem garçom muito simpático que discutia de forma eloquente sobre a política do país e o futuro econômico dos portugueses. Não sei porque mudamos o rumos da prosa e falamos que tínhamos ido à Fátima. O rapaz falou : " Fico impressionado com aquele lugar. Como as pessoas vão para ali e se ajoelham e pedem e pagam promessas acreditando em algo que só está na cabeça delas, que simplesmente não existe."

"Simplesmente não existe". Vocês não imaginam a pena que senti daquele rapaz... apena que senti pelo desconhecimento dele, pelo vazio de seu coração. Pela falta que lhe deve fazer a FÉ!!!

Não lembro bem do que lhe disse, mas lembro muito bem da surpresa e pena que senti. Que triste deve ser alguém que não tem Deus no coração, e pensa ser a fé, só ilusão.

Tal experiência me fez querer me encher ainda mais de Deus e semear isso em todos a minha volta.

Beijos carinhosos, Suzana.